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8 de agosto de 2009

TABU ENTRE OS MEDICOS



COMENTÁRIO: Pois e, a maioria dos médicos não gostam de falar sobre" Lesão do plexo braquial"
A lesão do plexo braquial é uma lesão nervosa que pode acometer recém-nascidos na hora do parto vaginal e adultos geralmente em acidentes de moto e esportes de contato
Achei terrível a materia abaixo que fala sobre ,Mães denunciam deformação em braços de quatro bebês após parto Segundo elas, braço das crianças não mexe; e hospital não se pronuncia.
Estou escrevendo sobre isso porque meu sobrinho tambem nasceu assim, muitos medicos na qual ele passou para fazer exames não gostavam de falar sobre um possivel erro medico pois isso entre eles e considerado falta de etica,( EU ACHO QUE E FALTA DE OUTRA COISA ISSO SIM ) mas todos sabem que quando ocorre essa lesão e na maioria por imperícia medica.
eu vi uma entrevista de uma medica que falava sobre o acontecido, era visivel o contragimento desta medica, mas ela dizia no final da reportagem que parto normal requer muita paciência,( para um bom entendedor meia palavra basta)
Por amor ao meu sobrinho minha irmã deste que ele nasceu não parou um minuto de tentar remediar o acontecido foram muitas cirurgia,fisioteriapia, natação remédio, pois por informação na internet contatos com outras mães , etc etc , hoje meu sobrinho já consegue movimentar o braço com dificuldade e também o braço acompanha o crescimento do outro braço.
Ate quando médicos e hospitais vão sair ilesos sobre erros médicos.

REPORTAGEM
Mães denunciam deformação em braços de quatro bebês após parto
Segundo elas, braço das crianças não mexe; e hospital não se pronuncia.
De acordo com a polícia, se comprovado, médicos podem ser indiciados
.


Em apenas dois meses, quatro mães que tiveram seus filhos no Hospital Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, denunciaram o hospital pelo mesmo problema: afetados por um nervo, um dos braços dos bebês não tem movimento. Os quatro bebês nasceram com mais de 52 cm, de parto normal, e o problema, em nenhum dos casos, segundo elas, foi informado pelos médicos.

A Secretaria de Saúde de Duque de Caxias, responsável pela administração do hospital, informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. Na 59ª DP (Duque de Caxias), a polícia aguarda a chegada do prontuário das mulheres para ouvir os profissionais envolvidos.

“É a mesma história: crianças grandes, um pouco acima do tamanho, elas tentam o parto normal, a criança começa a nascer, não sai, a equipe força e dá esse problema”, conta o delegado Antônio Silvino, responsável pelos inquéritos.

Segundo ele, se ficar comprovado que as lesões foram causadas por imperícia, os médicos podem ser indiciados por lesão corporal culposa, com pena que varia de seis meses a um ano de prisão. As crianças passaram por exames de corpo e de delito.

Problema ainda na sala de parto

Foi num hospital infantil que Késia conheceu Clemilda Clemente, de 42 anos, que levava a filha com problema similar, depois de nascer no mesmo hospital.

“Resolvemos nos unir e ir juntas à delegacia”, conta Clemilda, que escutou ainda na sala de parto a médica comentando do ombro da criança. “Perguntei o que era e ela não me respondeu, só me mandou fazer força. O braço ficou bem torto mesmo”, diz.

O filho de Roberta da Silva Martins, que registrou queixa na última segunda-feira (3), nasceu com 53 cm. “Foi um parto complicado. Tava tudo perfeitinho e aconteceu o que aconteceu. Se fosse de Deus, eu até aceitaria, mas não foi”, desabafa a mãe de primeira viagem.

FONTE : g1 GLOBO
Anatomia
A sensibilidade e motricidade do membro superior é responsabilidade das raízes nervosas do plexo braquial (chamadas de C5, C6, C7, C8 e D1). As raízes C5 e C6 (tronco superior) tem a função básica de movimento do ombro e flexão do cotovelo. C7 (tronco médio) comanda o conjunto muscular extensor do cotovelo, extrínseco do polegar e dedos. C8 e D1 são responsáveis por muitos movimentos da mão, flexor extrínseco e musculatura intrínseca.[6]
A inervação do braço é composta pelo plexo braquial localizado nas axilas e pescoço. Os ramos anteriores dos quatro nervos espinhais cervicais inferiores (C5,C6,C7,C8) e do primeiro torácico (T1) podem ter sofrido rompimento ou estirame
Conseqüências

As principais conseqüências em lesões do plexo braquial são paralisia total ou parcial do braço.
[editar]Exames clinicos

O exame utilizado em lesões de plexo é a eletroneuromiografia.[7]
INCIDÊNCIA

As lesões do plexo braquial ocorrem em 0,4 a 2,5 em cada 1.000 partos. A incidência da paralisia do plexo braquial diminuiu muito após os obstetras começarem a reconhecer a importância da desproporção da cabeça do feto com a pelve materna, adotando métodos para abreviar essa complicação.

PORQUE OCORRE A LESÃO
a lesão do plexo braquial obstétrica (PBO) ou do lactente é conseqüente a intercorrências durante o parto, isto é, criança com peso excessivo, apresentação pélvica, tração aplicada a cabeça durante desprendimento do ombro, desproporção entre a cabeça e a pelve, que são mecanismos em que vai haver um afastamento excessivo entre a cervical e o ombro, consequentemente, estirando as raízes nervosas.

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